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Monumento aos Soldados Mortos na Grande Guerra

 

Factos e Figuras da História da Covilhã

 

 

MONUMENTO AOS SOLDADOS MORTOS NA GRANDE GUERRA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O monumento aos mortos da Grande Guerra nasce de um movimento juvenil criado na cidade por iniciativa do jornal “O Raio”.

 

Para a sua construção constituiu-se uma primeira comissão integrada por Júlio Carneiro, António Lopes Paes, José Cruz Alves da Silva, Alberto Fazenda, Manuel Gonçalves, José Cavaca Júnior e João Oliveira.

 

O lançamento da primeira pedra inseriu-se num programa mais vasto de homenagens ao regimento de Infantaria 21, que teve lugar em Março de 1925, do qual sobressaiu a imposição da Cruz de Guerra como resultado do raid de 9 de Março de 1918 levado a cabo pela 1ª companhia capitaneada por Ribeiro de Carvalho e onde se distinguiu heroicamente o alferes Gonzaga. Mas contrariando o entusiasmo de 1925 aquando do lançamento da primeira pedra, na praça de S. Pedro, na Covilhã, as obras não se iniciaram nos tempos seguintes. Na imprensa local surgiam com frequência críticas ao sucedido. Passado um ano os trabalhos eram retomados, a presidência honorária da Comissão foi entregue ao bispo de Beja e para angariar novos donativos foi criada uma comissão de honra constituída por mulheres covilhanenses.

 

A comissão possuía em Novembro de 1926 3.000 escudos provenientes da campanha levada a cabo pelo jornal “O Raio” e a promessa de 1.000 escudos por parte da Câmara Municipal.

 

Em Janeiro de 1927, tinha sido já possível contratar os trabalhos do escultor Francisco Santos para a elaboração de uma estátua que constaria no monumento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Durante o ano de 1928, realizaram-se novas iniciativas para angariar fundos. Um sarau cultural no Teatro Covilhanense, onde participou a conhecida recitadora Maria de Lourdes, ou um espectáculo de circo da companhia Ivanov permitiram um novo fôlego para a causa ao atingir verbas num montante de 14.000$00.

 

Em 15 de Junho de 1930 foi finalmente inaugurado o monumento. O General Carmona descerrava a figura de um soldado que, no largo 5 de Outubro, se encontrava envolvido pela bandeira nacional. Na cerimónia da inauguração estiveram ainda presentes o Ministro da Guerra, o Ministro do Interior, pela direcção da Liga dos Combatentes, Eduardo de Faria e pela Câmara Municipal  o seu presidente Almeida Eusébio e os representantes locais das várias instituições militares e civis.

 

Em 1999 por iniciativa da Liga dos Combatentes, é integrado no monumento um acrescento para homenagear os soldados mortos na guerra colonial. Esta última parte do monumento foi inaugurada em 23 de Outubro de 1999.

 

Carlos Madaleno in Notícias da Covilhã

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