top of page

Fontes, Fontanários e Chafarizes da Covilhã

FONTE DAS TRÊS BICAS
 

 

A magnífica e monumental Fonte das Três Bicas foi construída poe António da Silva Leitão, pedreiro de Penamacor.

 

É uma bela obra de arquitetura do século XIX. Foi esculpida em pedra, em estilo neo-gótico, com quatro colunas com pequenos relevos e três capitéis triangulares. Tem, como elementos decorativos, três caras, três conchas, três bicas em pedra e latão, três pias e quatro mísulas na parede.

 

No capitel, ao centro, encontra-se uma chapa em ferro, fixa na parede, contendo a informação de que a fonte foi construída pela Câmara Municipal no ano de 1855.

 

No cimo da fonte, nos três triângulos, encontram-se três vasos em pedra.

 

Esta fonte esteve inicialmente situada na Praça do Município; mas, no ano de 1940, por virtude das obras de construção do Teatro Cina da Covilhã, foi mudada para a Avenida Frei Heitor Pinto, junto ao Jardim Público.

FONTE DO MARQUÊS DE POMBAL
 

Esta fonte fica situada na Rua Marquês d’Ávila e Bolama, em pleno coração da Universidade da Beira Interior. Tem uma arquitetura de estilo Pombalino.

 

Mandada construir pelo próprio Marquês de Pombal, na época em que foi construída a Real Fábrica de Panos.

 

Reza a lenda que, na altura, foi também chamada “Fonte das Lágrimas”, pelo facto, de muitos Covilhanenses verem a construção do edifício com as pedras das extintas muralhas da Vila da Covilhã.

Fonte do Marquês de Pombal
Rua Marquês d'Ávila e Bolama
(Séc. XVIII)
FONTE DO OLVIDEIRO

 

Esta fonte foi construída no século XIX, provavelmente entre 1872 e 1879. Toda em pedra, de cantaria da Serra da Estrela, é composta por duas colunas adoçadas e dois lintéis.

 

No cimo de cada uma encontra-se um pináculo em pedra trabalhada, imitando uma flor, no remate dos lintéis está colocado um vaso esculpido.

Na parte mais abaixo, onde os lintéis formam um ângulo agudo, encontra-se uma pedra, de baixo-relevo, embutida na parede com a inscrição da data da construção da fonte, já com os números sumidos.

 

Tem duas bicas em ferro e pedra trabalhada, que vertem água para um tanque retangular, embutido na parede.

Fonte de Olvideiro
Largo do Olvideiro
(Séc. XIX)
FONTE DE SANTO ANTÓNIO
 

A fonte de Santo António, encontra-se situada no Largo da Infantaria 21, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição.

 

É uma obra arquitetónica dos finais do século XIX, inaugurada em 1895.

 

A fonte está assente em cima de três espelhos de pedra de cantaria, dos quais dois são estreitos e um largo. Além daqueles, tem ainda mais dois, pequenos, que no seu todo formam um hexágono.

 

A fonte é formada por seis colunas trabalhadas. Tem três pias, mais três mísulas, encostadas na própria coluna, terminando, ao alto, com um capitel que suporta numa esfera armilar em bronze.

FONTE DE SÃO SILVESTRE

 

A Fonte de São Silvestre situa-se no Largo de São Silvestre.

 

É muito possível que a construção da Fonte de São Silvestre date da década de 1880.

 

É construída em cantaria, em estilo neo-gótico do Século XIX. É composta, ao centro, por uma placa em granito trabalhado, formando um octógono, que contém ilegível a data da construção. Tendo em conta o pedestal em que se apoia, é muito provável que, no passado, tivesse sido uma fonte de mergulho.

FONTE DAS GALINHAS
 

Esta fonte foi construída no ano de 1875 e é toda em pedra de cantaria, composta por duas colunas e um lintel em forma de curva. No cimo é ornamentada por um vaso em pedra trabalhado e, no centro, encontra-se uma placa em baixo relevo com a data da sua construção.

 

No fundo tem duas bicas em latão e pedra trabalhada embutidas na parede, que deitam água para um tanque retangular, todo em pedra de cantaria.

 

Nas duas colunas, terá existido no passado, em cima de cada uma, um pináculo, que se reflete pela forma arquitetónica que elas apresentam, onde se nota a falta do mesmo.

 

Esta fonte encontra-se situada na Rua Marquês D’Ávila e Bolama, muito próximo do cruzamento desta rua com a Rua Conde da Covilhã.

Fonte das Galinhas
Estrada nacional 18
(Séc. XIX)
FONTE MANUELINA

 

A Fonte Manuelina, é das fontes públicas mais antigas da cidade da Covilhã de que há notícia.

 

Esta fonte que se situava na Rua da Corredoura, encontra-se atualmente na Avenida 25 de Abril, junto ao Bairro da Estação.

 

Construída no século XVI, é composta por duas bicas em pedra trabalhada, cada uma com um tubo metálico, e por um tanque retangular de cantaria para onde aquelas desaguam.

 

O tanque está embutido em três paredes construídas em pedra de cantaria. A meio da fonte e em relevo, estão destacadas as armas nacionais da época de D. Manuel I, que têm de cada lado uma esfera armilar.

FONTE DE SANTO CRISTO (DE CHAFURDO)
 
Fonte do Lameiro

 

Esta designação antiga é devida às suas águas serem dirigidas para um lameiro ali perto, onde hoje existe a Casa Paroquial da Freguesia e anexos.

 

Situava-se na Calçada do Lameiro e o seu caudal foi desviado para o lado lateral da Capela do Senhor da Ribeira, a fim de ser construída a Fábrica de Lanifícios, José Paulo Oliveira Júnior.

 

Atualmente a dita fonte encontra-se situada na parte lateral da Igreja de Nossa Senhora de Fátima.

FONTE DE SANTA MARIA
 

Sem qualquer data de construção mencionada, supõe-se que a Fonte de Santa Maria, situada na parede do pátio de um prédio, na Rua de Olivença, tenha sido ali implantada no início do século XX.

 

Na sua arquitetura poderá ser observado um desenho feito em cimento com uma bonita pedra, com o bordo redondo e que está colocado em cima de uma coluna também ela em cimento.

FONTE DA BOA VISTA
 

Esta fonte, está situada da Rua D. Cristóvão de Castro e cruza com as Ruas Comendador Gomes Correia e Capitão João de Almeida.

 

Este nome deve-se ao facto de a fonte se situar num local muito alto, de onde na época se avistava toda a Cova da Beira e de onde se obtinha uma “Boa Vista”.

bottom of page